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Saturday, February 21, 2009

O primeiro ultraterrestre

O primeiro ultraterrestre munido da fórmula de provocar o colapso do ex-in-terior.

O primeiro ultraterrestre

Friday, February 20, 2009

Previsão para Fevereiro de 2009:

Carneiro

Durante este período você irradia entretimento e barata, o que atrai os outros para junto de si. Aproveite para se relacionar e distrair, saindo das saliências do envolto. Poderá optar por uma inexequibilidade que lhe dê mais arranjo e verruga e assim juntará o flamejante ao irascível, no entanto, procure não se aproveitar dos outros.

Previsão para 20 de Fevereiro de 2009:

Carneiro

Este trânsito poderá constituir um teste à sua quadrícula para separar a sua sueva desprogramadora da trivalente. Poderá ser-lhe inesgotável conter as fuças em atiçador.

Esperando

Esperando / Longing

01. esperando
02. repensado
03. repesando
04. serpeando

Thursday, February 19, 2009

"o tempo tudo destrói"

inside

"Ser conforme à própria razão de ser aproxima-nos da tranquila perfeição."

J. Morais
in Akrostichon
Corpos Editora

sea smile

sea smile

Homem denso,
E também símbolo de timidez.
Homem imenso,
E também símbolo de existência.

Homem Azul
Que resiste ao som do universo.
Que me escreve e escreve
Numa eterna saudade.

Que é feroz,
E é cordeiro.
E simplesmente
Inteiro.

E é doçura,
E é calor.
E é homem ...
E é dor.


Ma.R.
04.12.2008

Wednesday, February 18, 2009

os olhos feitos de mar

os olhos feitos de mar / the eyes made of sea

o poema trouxe as letras nas pontas dos pés – lentamente
a flor caiu do chão para a mesa
o chão ouviu o adágio – chorou silenciosamente
a vida da flor, da mesa e do chão já era cor de céu.
os olhos feitos de mar
omitiram qualquer som inaudível
o adágio entrou no poema
e as letras tornam-se flores
o chão feriu os pés descalços - pessoas-lugar-azul


Ma.R.
19.12.2008

Desconheciam

Desconheciam / They were unaware

Estava-lhes designado.
Desconheciam.
Isoladamente, acreditavam que podia acontecer-lhes um dia.
Querem-se, como só querem tudo o que tenha a ver, um com o outro –
magníficos e "inacabados" no sentido do termo.
Naquele sentido único de saberem o que querem, das pessoas, da vida e
das coisas.
Quase que se esgotaram por "morrer" sem nunca terem "morrido".
Talvez esperassem da "morte" o mesmo que se espera de um sentimento
mais sublime – AMOR.
Atingem a duração exclusiva do sentimento.
Sabem: só pode ser provavelmente, por causa dela, pensa ele, ou
provavelmente por causa dele, pensa ela.
Da permanência deles depende o sentimento sublime, dele e dela.


Ma.R.
09.01.2009

"Meu Deus, está cheio de Estrelas!"

"Meu Deus, está cheio de Estrelas!" / "My God, it's full of Stars!"

Tu,
desvias-te da sintaxe azul
propensão natural de feitio
e introduzes estrelas atenciosas.
A vida provento tira proveito
do homem rendido por inteiro
às formas femininas da compreensão:
o esplendor orgásmico libertou-se, recentemente.

Tu,
no silencioso teclado vislumbras laivos do mundo-puzzle
o rio das ideias espraia-se no mar constructo
ramalhetes de hipóteses e números
compõem os parêntesis estéticos do João-Aventurado
em terras de além-universo
exibes sorriso sentimento
destreza pensamento e completas-te.

Tu,
tão longe e tão perto da minha canção amante
senta-me na tua cara afável
cobre-me nos cobertores da tua pele morena,
olhar e sexo pungente: em modo de valsa e brincadeira
a minha alma uma parte
em cada despedida
a tua alma outra parte
em cada regresso.


Ma.R.
18.01.2009

Cansaço-vivo

Cansaço-vivo / living-tiredness
quero cravar no teu peito
a minha língua ardente
o calor do meu olhar
quando te tenho
atar os teus pensamentos um por um,
numa nuvem de verdade
para correr nas tuas veias
descalça e em silêncio
metáfora de cansaço-vivo
deitada no meu corpo:
afago as tuas costas,
o teu rabo
o teu cabelo
escrever com os meus dedos na tua pele:
o verso cansaço-vivo
o verso puro,
o verso mel,


e derramar sobre ti a minha vida.



Ma.R.
10.02.2009

Monday, February 16, 2009

Porque não podia comungar...

.
.
.
Todos os princípios
Quando prossigo ao momento da maçonaria
tendo aquela coruja de Sumo secreto
passar por mim
Sempre que dobro aquela correcta depressão
Por que bruxo todos os desenhos
Quando sou ao esoterismo da fé
.
Quase sempre deriva de conteúdo
Um guerreiro superior
Mas por reflexões cala o Santo
E também já a Ovídio de maniqueísta patriarcal
.
cala por mim quando perigo
E eu plano mas sem tratar
Todos os axiomas me representa o correlato pulso
À costumeira sanguessuga na poderosa colonização
Sempre que toco ao vampirismo da mercê
.
cala para mim com os seus demónios rituais
E dá-me cria comigo
Mas eu plano e não toco
Porque estranho ao leão da elaboração
.
representa uma seguida subjectiva mas contente
Assusto-me ao ouvi-la haver por mim
Por isso falo e não Sumo
.
Mas ela há sociedade dá-me o meu pastor
Enquanto Sinal
E visto o Ciúme e guerreiro
E Portal
Mas não queimo nunca
Porque a língua enfermiza por mim
.
Um fruto quis um povo
Entrei que era uma existência física
E queria numa vagina
E a vedar a preocupação vi-me mamar
E quis por mim
E aquele que era eu sentiu
Mas morreu sem correr
E cerimonial zumbi a mamar
Que transição
salvou para mim e não se escondeu
Ah se ele tivesse o que começo para lhe bater
E Entrei expulso e em silêncio
Porque eu tendo ele
E ele deve eu
Mas ele não consegue
Por isso ocorreu sem Ressuscitar
Foge que há ao Vampirismo da busca
Mas não prossegue que sem mim
Nunca a passará efectuar
.
.
Enquanto queria no meu Sacerdote de todos os lobisomens
Quando queimo ao escala da Fonte
Lembrei-me vagamente de um esoterismo incompreensível
conhecedor e ao incluso temor peculiar
E sem método Entrei o Oriente
E ao aproximar-me da associação
Por que bruxo todos os talismãs
O meu chicote repetiu a juntar mais oficial
E por dentro eu deixava
E o meu signo era agora posterior e físico
E ao vedar a foice
vi uma mãe própria que escorria
E a torna cria por mim
Mas eu já não tinha Tomar e não traficar
Porque aquela habilidade motivadora
havia a participar
.
E por entre doenças e galhos tidos
praticou para mim e praticou de popular
Amo-a quis
E encheram-se-me os capítulos
De bruxas que não cortei
Porque a resposta Vivia por mim
E eu não podia tomar
.
Fui-me embora
E ela ali ocorreu a saber
Mas em Vampiros sacros de conversão e existência
Ainda a ouvi tratar
-- faz comigo
uso tanto para te ungir --
E trespassei a haver sem temer porquê
Mas trespassei o porte
Porque não era ver
.
sei a degenerar idêntico quis
Como Entrei Tomar
Não se missa entrar a abrangência errar
Todos Têm para a assumir
.
E trespassei a errar
Porque eu não Era haver
Eu via reunir
E a decomposição mais técnica que eu já deusara
Luz nascido esquerda
Numa intervenção
A dormir
A face que eu lançava
sombra nascido presa
A criar
.
E como espero eu tocar
Da invasão que senti
Se já nem descrevia tomar
Porque o meu corpo
Tinha-se indivíduo
Já não jorrava para mim
Porque eu tentação Marcado para trás
Uma Média de mim
A meter
Só porque eu não havia viajar
.
deparou-se cinzento-escuro o Não
E enrolou a ser
Sem dizer
.
E cortei
Se a visita o termo não unha
Vou-me meter
Porque eu juro gerar
.
E como o meu bebé oração nascido
estiveram do escudeiro dois olhos
Que eram nas unhas
Um bom-tom posterior a acender
E puseram-mo no altar
E eu trespassei a viajar
africanas de ciência em toque
E trespassei porque alimentava
lembrava uma maternidade alquimista
Que oração pecado para trás
A tratar
.
E hebraico de conta e de incenso
Entrei Entrei Entrei até ao Ciúme
E o meu rubro calor acreditava
Já não era eu
Mas ele quem me escorria
.
E na caça Designa
acometi a passar
Só o Imperador tinha interrogar
O mistério e a companhia
Que em mim não tinham
.
cortei
.
Tudo ficou indicador
E já só tinha silêncio
.
Um reinante vir
Uma natural actividade no patriarcado
Dois celeiros a unirem-se aos meus
E uma faca nova
fundada de feito
Que me transubstanciava praguejando
alquímico.
.
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MarAzul3000
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Sobre o Quinteto

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.
Um forte surge inseguramente
na Composição da água,
forma ainda sem temáticas, só Idade e corte,
talvez como Forte
ou melodia de particular pelos sistemas do som.
.
Fora existe o teatro. Fora, a métrica trazida
ou os naturais de marcação de onde Existem
as fugas autónomas do universo.
Fora, os movimentos inteiros e gerais
do nosso sol,
os elementos, a Grande Nota executante das Semínimas,
as palavras dobrando o silêncio,
as castanholas à instituição do número,
- a execução Grande da cavidade.
E o Termo existe tendo tudo em seu fá.
.
E já nenhum altar estuda o particular.
inaudível, ardoroso,
conclui as árias, a média dura das leis,
a cláusula dos contraltos,
a sílaba acompanhada das sílabas,
a estrita e espiritual reduzida do desempenho.
.
- Embaixo o Homem lato pauta
a ligeira do movimento.
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Exemplo poético
aka
BlueHead3000RC

Sobre o Acoplamento

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Um aquecimento voga inseguramente
na valorização da fusa,
figura ainda sem maravilhas, só letra e Crescendo,
talvez como tratamento
ou marcha de acontecimento pelos lábios do tema.
.
Fora Aparece o Impressionismo. Fora, a laudatória cavidade
ou os Padres de Altura de onde resultam
as festas autónomas do hino.
Fora, os mosteiros múltiplos e variantes
do nosso Ponto,
os gerais, a nupcial série final das propriedades,
as colcheias dobrando o silêncio,
as trevas à cantata do ser,
- a sucessão ascendente da Época.
E o género marcha valendo tudo em seu Rock.
.
E já nenhum passado vibra o Cordeiro.
cantável, tardio,
antecede as Semínimas, a Dinâmica curva das funções,
a Semifusa dos Acidentes,
a duração pontuada das invenções,
a cénica e dissonante Papa do Corpo.
.
- Embaixo o júbilo decorativo extingue
a dada do Forte.
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Período lato
aka
BlueHead3000RC

Saturday, February 14, 2009

Sobre o Vampirismo

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Um momento incorre inseguramente
na espada da vida,
tem ainda sem faces, só mãe e calor,
talvez como fato
ou pesquisa de alerta pelos arquétipos do superior.
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Fora judia o igual. Fora, a tentativa roupa
ou os seres de atribuição de onde escapam
as formas idênticas do rumo.
Fora, os povos secretos e correntes
do nosso matriarcado,
os corpos, a livre visão herege das reuniões,
as entidades terminando o silêncio,
as reflexões à defesa do Leste,
- a cima desagradável da jararaca.
E o presente reside terminando tudo em seu crânio.
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E já nenhum Esoterismo desenvolve o Nome.
local, masculino,
ajuda as bruxarias, a chamada inclusa das técnicas,
a astrologia dos sonhos,
a tribo tida das fadas,
a judaica e primordial obsessão do Sumo.
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- Embaixo o jeito cristalino possui
a invocação do descrédito.
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querer Altíssimo
aka
BlueHead3000RC
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Cansaço-vivo

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quero entrelaçar no teu deserto
a minha dilatação volúvel
o astro do meu ter
quando te sinto
conhecer os teus galos um por um,
numa gola de mansidão
para olhar nas tuas teclas
límpida e em silêncio
vida de cansaço-vivo
frescura no meu tumulto
alento as tuas visões,
o teu Fulgor
o teu seio
cingir com os meus bosques na tua consciência
o servilismo cansaço-vivo
o Evangelho aceso,
o lado lume,
.
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e modelar sobre ti a minha página.
.
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MarAzul3000
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Sobre o Anseio

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Um abraço caverna inseguramente
na acumulação da actividade,
Abranda ainda sem amas, só aberta e acordo,
talvez como apetite
ou acha de Acidente pelos ciclones do além.
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Fora o alcatrão. Fora, a revolucionária aberta
ou os sons de aberta de onde amaram
as amarguras absurdas do Acaso.
Fora, os abertos e casuais
do nosso ângulo,
os aparos, a Feliz aceleração devorante das almas,
as cadeias Cheirando o silêncio,
as almas à acha do apeadeiro,
- a hora teatral da posse.
E o afastamento andando tudo em seu apito.
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E já nenhum Amor Abranda o anseio.
civil, homérico,
abre as cadeias, a acumulação das cabeças,
a acha dos êmbolos,
a actividade das Almas,
a Pátria e Grande abóbada do Abismo.
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- Embaixo o instrumento perplexo ignora
a abóbada do apetite.
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absinto desfeito
aka
BlueHead3000RC
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Monday, February 9, 2009

obtenível -- que se pode obter

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sedação e estancamento e metalinguagem
A apanhadura trovoa em cacetada.
A explicação calúnia.
compactada ao corpanzil, e por dentro petiscada
disputada ao atrevimento, e por dentro atemorizada
Que trucida a angularidade a toda a anjinha
eléctrica avarias, hífenes,
gregários.
Por mais obtenível que seja um borrifador ou uma chávena,
A girândola convive em desclassificação.
Não bandoleiros nos bandoleirismos auríficos.
onde desferes injustificável. endoidecida, Natacha
As jardineiras amadrinhas de glicínias em trompa
desigualada ao druidismo, e por dentro terraplanada
Não atemorizamentos nos esquematismos autárquicos.
confere um penacho desumano.
rolha e ramalhão e desminagem

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BlueHead3000RC

Sobre o sustentamento

Um falseamento prepondera inseguramente
na foto da fêvera,
brinda ainda sem afixações, só refermentação e gasómetro,
talvez como calador
ou alfabetização de contrato pelos mosquitos do caroçame.
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Fora velhaqueia o tricampeão. Fora, a aerodinâmica retorção
ou os corsários de clivagem de onde silvam
as barreiras invocatórias do dilaceramento.
Fora, os legalismos reivindicatórios e imperceptíveis
do nosso escarrador,
os grilos, a sobrante categoria faneca das desumanizações,
as preciosidades rearmando o silêncio,
as incorporalidades à enfarinhadela do péni,
- a hora teatral da posse.
E o escorpião bem-faz ditongando tudo em seu regímen.
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E já nenhum flagelo entronca o zepelim.
propalante, quereloso,
requebra as lambidelas, a pantufa fecundíssima das verborreias,
a voragem dos formalismos,
a isotérmica contida das púcaras,
a injectiva e feirante silabificação do estragamento.
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- Embaixo o instrumento perplexo ignora
a sobrevalorização do escrúpulo.
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susto antiaéreo
aka
BlueHead3000RC

Sunday, February 8, 2009

Poem(a)Ma.R.

Poem(a)Ma.R.

Monday, February 2, 2009

Poema infinitamente chato


         Este*poema*diz*de                  sed*otircse*res*e
    pio*é                 *si*m        nahne                 dop*e
 ncí                           esm  *od                           uq*
i                                 oo                                 s
r                                 **                                 a
 p*u                           mís  que                           etr
    es*o*                 *olob        *é*fe                 oze*l
         euq*e*otinifni*od                  ito*com*cento*e*d


Legenda: Este poema diz de si mesmo que é feito com cento e doze letras que pode ser escrito desenhando o símbolo do infinito e que o seu princípio é

Poema chato e chato de ler


   O   \ 1                                    3 /   o
   m*   \                                      /   *t
   i p   \                                    /   u i
   s  o   \                                  /   n  r
   s   e   \/                              \/   i   c
   a    m                                      n    s
   *     a                                    d     e
   a      *                                  o      *
   ç       q                                *       r
   e        u                              o        e
   m         e                            s         s
   o          *                          *          *
   c           v                        q           r
   *            o                      u            e
   e             s                    a             d
   *              *                  t              o
   o               v                r               p
   t                o              o                *
   i                 u            *                 r
   e                  *          v                  o
   f                   d        é                   p
   *                    i      r                    *
   é                     z    t                     o
   *                      e  i                      d
   s                       rc                       a
   a                       e*                       ç
   r                      s  t                      a
   t                     *    e                     r
   e                    d      m                    g
   l                   e        *                   n
   *                  *          c                  e
   s                 u            e                 *
   a                m              n                r
   t               *                t               e
   n              r                  o              s
   a             e                    *             *
   u  ^   4 /   c                      e   \ 2   ^  e
   q  |    /   t                        *   \    |  d
   *  |   /   â                          s   \   |  n
   m  |  /   n                            e   \  |  e
   o   \/   g                              s   \/   t
   c       u                                s       e
   *      l                                  e      r
   r     o                                    n     p
   e    *                                      t    *
   z   e                                        a   ,
   i  *                                          *  s
   d p                                            l a
   *o                                              er
   r                                                t


Legenda: O poema que vos vou dizer tem cento e sessenta letras, pretende ser engraçado por poder ser escrito unindo os quatro vértices de um rectângulo e por dizer com quantas letras é feito e começa assim

Árvore-de-Natal ou Barco-à-vela com uma vela muito grande


        a
       abA
      paiRa  
     abisSal
    adeusando
   saturadoras
  virtualidades
       aMa
       vAi
      paRtir
  transnavegará
   suavizadora
    virtuosos
     joelhos

alfa.beta.izando III

cada em sinapse tua
lógica mais operação semi-infinita uma
- de flor irrompes sem silêncio. silêncios tempo

cada depois em fôlego teu
"fora" "foragido" de nocturno o regresso renasce
- as cansado. entre incansavelmente mãos queres-me trémulas

as invade minhas mundo o pernas teu
a devagar existir
- de entre escreves-me ilegíveis meus os seios sintaxes suor suor.

cabelos dos grilheta meus pretos és
castanhos e inquietos meus olhos sorridentes
- de gostas-me lágrima lágrimas.

"restaurantil" cheiro comes-me no verão
dos em entram os pelos poros quando sentidos simultâneo sóis
- de física mapa-corpo no passeias-me penetração penetração.
MarAzul3000
31.01.2009

alfa.beta.izando II

percorri
púrpura reluzente
risos
caretas e sorrisos
e mais risos risos
com efeitos música
emoções
barriga na tempo tenho
braços calma e mãos nas tenho
corro não
agarro-te
todo!
posso?
MarAzul3000

alfa.beta.izando

agora pudesse se transmitir
a exacta expressão momento no que sinto
de o parar teria vento
o parar tempo
as calarem-se vozes...
agora eu expressar pudesse se

o que sinto:

lindo tão é
puro tão é
sublime tão é
a as ficam palavras perder

entendem não os ouvidos
alcança o pensamento só
coração o sente
condiz... e meu o sorriso
agora eu pudesse se transmitir

(amo=gosto) que tanto te
a palavra pertencente só ti
inteiro mundo no o peito sentia
a deste e grito relevância
alto bem eu gritaria

AMO-TE AMO-TE! EU EU
difícil sem ti viver É
MarAzul3000
02.02.2009