.
.
.
.
Um Paraíso Comparece inseguramente
na mão da terra,
melodia ainda sem raízes, só taça e bosque,
talvez como mês
ou era de rio pelos olhos do nó.
.
Fora fica o tremor. Fora, a nova gaivota
ou os cães de doçura de onde nascem
as manhãs ingratas do Sol.
Fora, os gestos ossudos e concludentes
do nosso mês,
os ombros, a entregue Madrugada indiferente das trevas,
as raízes sorrindo o silêncio,
as asas à lavra do ouvido,
- a gaivota nascente da janela.
E o ponto luz sentindo tudo em seu sopro.
.
E já nenhum passeio seca o barro.
comovente, súbito,
deita as hélices, a pena rápida das hélices,
a morte dos candelabros,
a cabeceira brotada das línguas,
a derradeira e distante folha do além.
.
- Embaixo o rebanho confuso Arranja
a pausa do ouvido.
.
.
.
.
não bom
aka
BlueHead3000RC
.
.
.
.
Tuesday, May 5, 2009
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
o queixo é um barco sem água
ReplyDeleteum mar de corais luminosos (com vida)
onde se cheira a maresia que vem
e vem do lado de dentro dos remos.