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Tuesday, May 5, 2009

Sobre o bar

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Um céu luz inseguramente
na rota da seca,
sabe ainda sem almas, só nuca e bosque,
talvez como riso
ou Loucura de amor pelos passos do Convite.
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Fora luz o medo. Fora, a POÉTICA pergunta
ou os pêlos de sombra de onde nascem
as rosas ingratas do som.
Fora, os abismos sós e concludentes
do nosso Desvio,
os vultos, a fulgente pena jovem das televisões,
as linhas Olhando o silêncio,
as missões à torna do além,
- a pressa ilegível da Loucura.
E o tempo Comparece cicatrizando tudo em seu mar.
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E já nenhum sal lavra o telefonema.
fulgente, vão,
executa as unhas, a gente ambígua das televisões,
a lua dos estores,
a mágoa brotada das asas,
a rápida e Cadente nascente do aviso.
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- Embaixo o fogo súbito convoca
a chuva do infortúnio.
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lume preto
aka
BlueHead3000RC
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1 comment:

  1. o bar tem copos de risos
    e cigarros na orelha...
    também tem uns olhos felizes
    e um boca redonda igual à lua.

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